segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Largo tudo nesse instante e num forte abraço e um sorriso largo ,rodopiamos ao som da vitrola.
Carla Guerra.

Resposta

resposta








cara amiga eu lhe perdôo

o tempo que não passou

a lágrima que não chorou

o pôr-do-sol que não amou



cara amiga eu lhe convidou

pra festa que nem começou

pro samba que não terminou

pro sonho que nem voou



e nesse vai-e-vem, eu vou

esperando se me esperou

o poema que já me cantou

a palavra que já me soou



e de tristezas e alegrias

sigo a reta do que sobrou

esquecendo do que lembrou

inundando-me do que chegou



e se o que passou

chorou

amou

o que convidou,

começou,

terminou

voou,

se esperou

cantou,

soou,

sobrou,

lembrou

chegou



todos esses verbos

rendem-se agora

ao incognoscível gosto dos abraços

e toda rima se esgota

ante a palavra amiga de feliz amigo:



___ deixa disso camarada!

tem joão gilberto na vitrola

e tem café, fubá e carla lá em casa!

Thiago Luis.

Para meu amigo Thiago Luis.

Estive tão longe de ti meu amigo


Deixei de escrever por um tempo

Devido alguns sentimentos ceguei meus olhos...

Estive de passagem por outro mundo, gostei do que vi

Mas como era estrangeira, tive que partir

Chorei ao acenar por aquele lugar

Doeu meu peito, inda hoje sinto saudade

Sorri ao chegar a casa, desfazendo as malas

Amigos eu vi.

Meu caro estou de volta

Arrume as folhas, pegue o lápis

Passe o café e ponha João Gilberto na vitrola

Um mimo

o sonho


para carla guerra





os sonhos são os impasses do não dito

do interdito

intercalado entre os mudos e as palavras

entre os fantasmas e as cascatas

entre os desejos

e os beijos



sonhos são para serem sonhados e só.

arados.

inspirados de alguma qualquer ilusão

presos nas fagulhas da imensidão

nas miríades de medos

e na exasperação



sonhos são sonhos e nada mais

nada mais além do cais

além do caos

dos vãos

dos não

na desilusão

de algum de nós



sonhos são para serem fertilizados

de amores vãos

quiçá,

uma constelação

de encantos

e sons.









hoje,

21.11.11

22h35

pinda

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

 Hoje volto a escrever.

domingo, 6 de novembro de 2011

Pensamento ...

"A coisa mais importante quando se planta uma árvore não consiste apenas no ato de colocar uma semente na terra, sobretudo é essencial adubar o solo, regue-a e converse com ela. Sem tais cuidados será dificil ela se desenvolver ou mesmo viver..." Carla Guerra.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Amargo.

Todas as vezes que estou distante de você meu mundo parece ser diferente


Tudo fica vazio e as cores somem rapidamente

Todo o tempo em que você fica longe torno-me fugaz

Minha inteligência vai para o espaço e minha futilidade surge

Transformo meu sentimento em compulsão

Tomo uma taça de vinho tinto, doce e suave para esquecer estes momentos amargos

Tenho vontade de acender um cigarro e escrever é a única solução para acabar com tanta solidão.

domingo, 2 de outubro de 2011

BUSCANDO SENTIDO PARA O ÓBVIO

SANDALO EFEMERO NÃO EI DE DISTINGUIR



AMANHÃ TALVEZ EU CONSIGA ASSIMILAR ALGO QUE NESTE MOMENTO PENSO


EU BUSCO A VERDADE, ENTRETANTO NÃO POSSO COBRÁ-LA...


...NINHO, EMARANHADO DE TEIAS QUE TECEM COINCIDENCIAS,


COINCIDENCIAS QUE ABORRECEM , ATORMENTAM, ENCORAJAM.


POR QUE NÃO ASSUME SUA PREFERÊNCIA POR TAL ESPÉCIE DE GIRASSOL


FUI TÃO ENCORAJADA POR MINHA VERDADE EM SENTIR-ME LIVRE


E AGORA O QUE VEJO É AQUILO QUE NÃO BUSCA O QUE ACREDITA


POR MEDO...





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Papo das "nove".: Um dia desses

Papo das "nove".: Um dia desses

Um dia desses

Ela permaneceu inquieta durante todo o tempo que antecedia o esperado,



Fez as unhas, sobrancelhas, ajeitou o cabelo


Escolheu a melhor blusa, perfumou-se com a melhor fragrância




Adicionar legenda
  Saiu rumo ao esperado inesperado...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A maquina de costura.

   A maquina de costura.


A maquina que transforma sonho,

constroi personagens,

desenvolve a criatividade,

cria, desconstroi, refaz...

...A maquina de costura.
 
C.Guerra

Foto by consolo.mirarte

domingo, 4 de setembro de 2011

Musica da imaginação.


   Esta é uma musica para fechar domingo, iniciar segunda e enfrentar o que esta por vir...Está chovendo idéias, risos, lágrimas e hamburguer ;)... Bj e qj. C.Guerra.

    O Ser humano é mutável e não vejo nada errado nisso

Não vos digo porque estou na metamorfose (até mesmo porque já passei dela , já me transformei e o que mais quero é levantar vôo)

Isso poderia parecer leviano e ou conveniente demais de minha parte

Nem poderia assim parecer, afinal de contas um dia já fui uma lagarta e me senti deixada de lado ao ver outra lagarta que caminhava a meu lado entrar em um casulo. Naquele momento tive a sensação de abandono, hoje percebo que na verdade ela só estava passando por um processo necessário, cujo qual só tive a percepção no momento em que ocorreu comigo...

É com uma respiração ofegante, dolorida, eufórica, lágrima nos olhos, peito apertado que grito ao mundo DEIXE-ME VOAR!!!


C.Guerra.

 




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sei-lá...


   Hoje estou em um dia meio "sei-lá"...
  Se alguem perguntar se estou bem , direi : sei-lá
  Se questionarem a minha tristeza , novamente direi : sei lá
 Sei-lá , as vezes prefiro a incerteza a um falso apice de felicidade...



C.Guerra.

domingo, 7 de agosto de 2011

  Um breve parágrafo :
 - Existe algo muito maior do que uma tela para bloquear o contato entre dois seres ...O que seria isso ? Estar no mesmo ambiente em dois tempos diferentes...

domingo, 3 de julho de 2011

E de repente fui tomada por umas cócegas em minha barriga...

sábado, 2 de julho de 2011

Poeminha sem fim...

E sobe até a torre


Ou quem sabe até as nuvens

Talvez apanhe uma estrela

Ou talvez encontre vida semelhante por lá

Quanta falta ainda falta ?

Falta, ainda falta ....

PS (rs) x.fyweep w awy wy wzrweuie

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O fantasma.

Já se passaram mais de seis anos após o horrível fato ter ocorrido, nem me lembrava mais como era sentir dor, ficar ansiosa, sentir-me perdida, ter crise existencial. Olhar para o espelho e ver apenas um borrão daquilo que eu deveria ser. Eu jurava que tinha me libertado daquelas imagens, da preparação dolorosa para nada receber. –Menina louca, assim pensaram. Perdi minha semente, assim pensei. Nunca me esqueço do quarto, do parto, da cama. Meus olhos ficaram cegos, o tato indicava as mãos de minha mãe que acompanhava (sofrimento de “vó”).

As luzes apontavam o caminho para o fim, havia muitas pessoas naquele lugar, lentamente fechava os olhos até adormecer. Jazia num sono quase profundo, acordei tentando me mover. Era necessário que eu conseguisse mover os dedos dos pés, não podia mover a cabeça, poderia ter seqüelas e sofrer de náuseas o resto da vida (acho que sacudi demais ).

De volta ao quarto, não conseguia dormir ao som do cortador de grama, o sol raiava lá fora, ele me convidava a sair daquele escuro ambiente. Saí portão afora, em busca de um lugar, meus pés não podiam parar, era triste demais aceitar voltar para casa e ver as roupas da guria...

domingo, 12 de junho de 2011

Persistência.

Abre, fecha


Fecha, abre

Um , dois, três minutos

Quatro, cinco, seis horas

Sabem-se lá quantos dias.

Lacuna, vazio, buraco

Preto, branco, ausência de cores

Doce, amargo, sem paladar

Musica , som, silêncio

Abre, fecha

Fecha, abre

Falo, grito, me calo

Tato, palato...

...To perdendo meus sentidos.

Abre, fecha

Fecha, abre...

...entristeço, enfraqueço, enlouqueço.

Abre, fecha

Fecha, abre.


Carla Guerra.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Poeminha sem fim...

Desejo que você encontre o amarelo perfeito que combine com seu tom de verde



Que todas as borboletas da parede voem para dentro de ti


Que elas saiam de lá quando estiverem enfeitiçadas pelo som que de fora se propagará


Esse será o sinal de que você poderá apanhar seu girassol


Que ele te doe a semente que alimentará os pássaros


Te dê a muda para nascer aquele que será especial...



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aquilo que não tem nome .

Procurei uma canção que falasse o que eu sinto



Li muitos poemas para encontrar a expressão exata


Nada era o que eu precisava.


Assisti alguns há filmes que relatassem algo semelhante a nossa história


Em nenhum deles encontrei o que esperava.


Resolvi então tentar expressar isso em palavras cuja quais eu fosse autora


E me peguei, piegas:


A felicidade não tem dia, nem hora exata para chegar


Não escrevo a respeito daquela felicidade comum, cotidiana


Escrevo aqui sobre a Felicidade com “F” maiúsculo


Aquela que costuma ser mágica.


Para cada um ela apresenta diferente forma,


Por exemplo:


Felicidade pode aparecer na segunda, na terça, ou na quarta-feira.


Pode ser às cinco da manhã, ao meio dia ou às 17h56min da tarde...


Ela pode ser transmitida por alguém tão próximo, por um estranho, ou,


Por um estranho conhecido...


Ela surge entre uma tela, uma vela, uma porta


No trabalho, numa praça, num bar


O sintoma dela é quando você acha graça em tudo


Desde uma luz que “brota” o chão,


Uma estrela cadente que passa por entre a janela,


Uma conversa onde não há definição...


Recebe um abraço verdadeiro,


Valoriza e sente-se valorizado pelo simples fato de estar vivo


Minha nossa! É uma sensação tão boa e tão positiva


Que começo a entender porque não a encontro


Ela é feita para sentir e não para ser descrita


Impossível detalhar ou dar nome ao que vivo


Felicidade foi uma palavra que coloquei, para não haver lacunas


Ela existe, ela surge, mas só permanece para quem abrigá-la.


Carla Guerra.





















quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nada parte 1.1

Neste momento sinto meu coração tão pequenino e angustiado


É uma dor, uma leve dor que chega até a incomodar

Fecho os olhos por uns instantes para ver se passa

Respiro fundo para certificar de que ainda estou viva

De nada adianta...

Os números enlouquecem minha cabeça,

A frieza tenta me desestruturar

A tristeza surge feito vendaval

Ela quer me levar para o abismo

Quero ouvir uma canção que me deixe melhor

Quero ver pessoas que me fazem bem

Quero esquecer o tempo ...

domingo, 15 de maio de 2011

Uma frase :

É  possível de sentir saudade de algo inexplicável .

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Outro poema da caixa azul...

Resolver ser Feliz nem sempre é uma tarefa fácil...



A vida é maior diretora de nossas condutas


Posso acordar decidida a mudar de emprego e de repente aparecer imprevistas dívidas, cujas quais perturbarão a consciência e farão com que mude de idéia.


Posso sair neste exato momento com o intuito de ir visitar alguém muito querido, que há um longo tempo não vejo e descobrir que esta pessoa mudou-se, sem deixar vestígios para achá-la.


Apesar de “pouca” idade, entretanto “muita” experiência, a vida resolveu pregar uma grande peça, com improvisos que jamais acreditaria que conseguiria superar para que o espetáculo continuasse. Ela tirou de cena os atores principais, ambos quase na mesma época. As responsabilidades aumentaram demasiadamente, o cenário já é outro, tempo para “sombra e água fresca” quase lenda, pensei que eu não fosse agüentar, os ensaios estavam cada vez mais intensos, mas decidi permanecer, nunca desisto perante as dificuldades e assim foi. Cada dia apresento um novo espetáculo, repleto de imprevisto, de comédia a tragédia, respiro fundo entro em cena, oras saio feliz outras triste, a platéia nem sempre a mesma, o teatro quase nunca lotado, mas todas as vezes aplaudida. Agora de coadjuvante, passei à protagonista e percebi que a vida entregou-me este papel para desafiar-me, apesar dela ser a direção, bato de frente com ela, afinal sou formadora de opinião, enquanto ela não me tirar do palco, vou interpretar intensamente todos meus papéis, apenas coloco em pauta que ela pode decidir o tema, o enredo é meu, caso já o tenha exijo fazer uma releitura com direito às adaptações necessárias.






Carla Guerra.


21/09/2009.

Poema da caixa azul.

 

Fazer, refazer



Tocar, retocar



Escrever e apagar



A caneta não apaga



Onde estão os meus valores?



Perdi-me com tantos amores



Dos meus versos faço prosa



Minha prosa vira verso



Versos cansados, versos amargos



Saturados e inacabados



As lacunas são tamanhas



Culpa de minhas decisões



Como sou tola de “decorar” certas canções



Como posso eu pensar em adições



Tudo “trapaça”, tudo se opõe



Tudo se quer nada EU sei



As gotas caem pingo a pingo em meu oceano



Gotas de óleo, gotas de sangue



Gotas de gente...



Quem lhe deu permissão de invadir e poluir minhas manchas em meu mar?



Não tenho força em meu olhar, meu diafragma não guarda ar.




Carla Guerra.







domingo, 8 de maio de 2011

...Particularidade chamada Saudade.

Sabe aquele dia em que você está em todos os lugares, mas não está onde de fato gostaria



Você encontra lindas faces, mas não encontra a beleza da face imperfeita que lhe agrada


Todos dançam e você não entra no compasso


Todos cantam e você esquece a letra


Todos conversam e você nem sabe sobre o que estão falando


Aquele pequeno vazio no coração, agora é fome


Você precisa se alimentar, antes que se enfraqueça


Você precisa se saciar, antes que enlouqueça


Eu tenho um lugar para te oferecer, o único ainda não visitado


Minha face é incomum ao que é belo


Eu te ensino a entrar no compasso para juntos dançarmos


Faço uma letra para que você possa cantar


Escreverei uma palavra e nossa comunicação será perfeita


Não deixarei seu coração vazio


Matarei sua fome e saciarei nossas vontades


De amor, vida e arte.










Carla C.Guerra

terça-feira, 3 de maio de 2011

Gratidão.

Mesmo com o sono que eu estou sentindo, cansada e cama meu corpo pedindo

Não poderia deixar de escrever uma frase muito conhecida, tão pouco usada e muito menos sentida:

“Quem tem amigo não morre pagão”

Eu estou “batizada”.









Para o Sr. Le Rosa

domingo, 24 de abril de 2011

Nada (PARTE I)

Você não sabe quanta mágoa você causa num coração que já tinha se aquietado



Sua falta de sinceridade só faz com que eu me afaste,


Ela destrói o castelo de cartas que juntos construímos.


Peço que nunca mais me use para cativar amor alheio,


Vamos você é capaz de fazer algo por ele sem precisar de minha medíocre ajuda.


Não queira lapidar um cristal, pois depois muitos outros surgirão


E eu não estarei a seu lado, daí então eles verão quem é você de fato.


Nada peço nada exijo, só queria um pouco de respeito comigo.


Suas composições são meias palavras, nelas não vejo sentido, pois as idéias não casam.


Como por para fora tudo o que eu sinto, se você matou o sentimento mais bonito.


Fuzilou nos outdoors da nossa comunicação, tentou me esconder,


Mas a verdade veio à tona da forma mais cafona e démodé.


É lamentável, como pude por um instante acreditar,


Mas você é como todos: adora os rótulos e embalagens.


Nada peço nada exijo, só queria mesmo um pouco de respeito comigo.


Sua poesia é barata, ela se tornou lacônica,


Nem em estado letárgico ela significa algo para mim...









domingo, 10 de abril de 2011

CICLO.

Ciclo




Nos fomos metidos, fecundados



Cisco e feto



Aprisionados ou acomodados



Em ventre livres ou comprometidos



Somos tirados do corpo



Muitas vezes estranhos



Tirados ou libertos



Dado então o nome de nascimento



Depois vivemos, crescemos



Apanhamos da vida



Vivemos feito escravos da sociedade



E o pior, das nossas próprias leis



Leis que são exigidas



Porém passam despercebidas



Quando elas são infringidas



Pelos “Reis cor- de -abóbora”



Trabalhamos e pagamos



Pelo que comemos, vestimos



Bebemos e usamos



Temos que casar e ter família



Nem sempre por amor



Apenas por “status” social



Por isso sou marginal



Busco tudo o que é informal



Absorvo toda cultura deixada de lado,



Queria mesmo envelhecer, viver



Voltar ao útero da mulher que me gerou



E morrer no orgasmo.



Carla Guerra 23/06/08

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nossa Sexta.

Sem Beijo e sem queijo
Noite ½ boemia com Claudinha
Nós, a chuva, a cadeira e a mesa
Que vai, mas não cai
A Carla chuta, mas ela não cai
Pensamentos  à toa, turbinado, nem ligo
Vamos pra frente que atrás vem gente
Campania, noite fresca,
Chope quente faz a alegria da gente
Visão bonita não existe
Isso é a maravilha de nossa crendice
(falta de palavra a ser colocada)
A Maravilha do que existe, não existe beleza
A redundância é tamanha
O que
Existe? O que não existe?
A alegria é farta, porque temos com quem compartilhar
Alegria quando não existe, seca,  murcha e para de existir
Ela some...
Não existe mal humor, falta de assunto (afinal, para nós tudo é assunto)
Não existe tempo ruim, apenas chuva, mas chuva lava a alma
Temos devaneios, sorrisos
Nosso “golinho” da amizade
O que já não existe mais é SENSIBILIDADE (perfeita hora de “tomar” uma rasteira
E a lacuna de um sorriso ausente
Faltava mais amigo, não que isso fosse preciso
Não iria escrever isso , para não parecer egoísmo
Mas  seu coração é grande e sua letra é tamanha...
Grandioso será nosso tombo físico !
Poético será quando não  pensarmos em mais nada além de nós
E ponto final. “Cabou”
A Carla quer viver ! E eu também !

Claudia Duarte e Carla Guerra
Fevereiro/11
Sexta-feira,22:06.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sem Título.

Sob a meia luz propositalmente causada, estava ela sentada, ouvindo um som que não lhe proporcionava emoção naquele momento. Era plena quarta-feira , um dia após o feriado que havia passado. Fazia muito frio naquela noite , mesmo quando tudo parecia mórbido a seu redor, ela continuava com sua lamparina acesa , intrínseca em seu eu, pensava sobre os mais diferentes assuntos (“Ela é tão bonita...eu tive ela na mão acredita ?”*) enquanto olhava os carros que passavam na rua, pensava no que veria , no que viveria. Passou então a olhar os quadros nas paredes do lugar onde ela sozinha permanecia, passou a analisar o quadro que estava acima de sua cabeça e da mesa forrada de chita e da cadeira de madeira que era onde estava sentada. A figura da tela parecia um anjo negro, algo abstrato, entretanto detalhado em uma mistura de bem e mal representada em cores roxa, rosa , verde, preto...Não seria um anjo, talvez fosse um santo, seria ele Obaluaê ? Sim, porque tinha em seus pés guizos coloridos, como a imagem aparecia solitária, era como a descrição de sua história (Sentia-se envergonhado por sua doença (a lepra), por isso escondia-se). Se de fato fosse o Santo, saberia que a moça não estava medindo-o, apenas identificou-se com a solidão que a corroia minuto a minuto , enquanto aguardava uma leve brisa chegar.

Carla Guerra.

domingo, 30 de janeiro de 2011

De dois em um

Eu já estou a degustar o seu
resolvi chorar ao inves de rir
aonde esta esssa sitação
citação
somos autenticos
sim
quando nos encontramos entramos na sintonia fina
escrevemos o que pensamos,
vivemos o que escrevemos
imaginamos o que olhamos
olhamos apenas oque amamos
amamos o desconhecido , ele nos atrai
sim
eu to atraido
eu não estou, eu sou...


Bruno Pupio e Carla Guerra