quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nada parte 1.1

Neste momento sinto meu coração tão pequenino e angustiado


É uma dor, uma leve dor que chega até a incomodar

Fecho os olhos por uns instantes para ver se passa

Respiro fundo para certificar de que ainda estou viva

De nada adianta...

Os números enlouquecem minha cabeça,

A frieza tenta me desestruturar

A tristeza surge feito vendaval

Ela quer me levar para o abismo

Quero ouvir uma canção que me deixe melhor

Quero ver pessoas que me fazem bem

Quero esquecer o tempo ...

domingo, 15 de maio de 2011

Uma frase :

É  possível de sentir saudade de algo inexplicável .

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Outro poema da caixa azul...

Resolver ser Feliz nem sempre é uma tarefa fácil...



A vida é maior diretora de nossas condutas


Posso acordar decidida a mudar de emprego e de repente aparecer imprevistas dívidas, cujas quais perturbarão a consciência e farão com que mude de idéia.


Posso sair neste exato momento com o intuito de ir visitar alguém muito querido, que há um longo tempo não vejo e descobrir que esta pessoa mudou-se, sem deixar vestígios para achá-la.


Apesar de “pouca” idade, entretanto “muita” experiência, a vida resolveu pregar uma grande peça, com improvisos que jamais acreditaria que conseguiria superar para que o espetáculo continuasse. Ela tirou de cena os atores principais, ambos quase na mesma época. As responsabilidades aumentaram demasiadamente, o cenário já é outro, tempo para “sombra e água fresca” quase lenda, pensei que eu não fosse agüentar, os ensaios estavam cada vez mais intensos, mas decidi permanecer, nunca desisto perante as dificuldades e assim foi. Cada dia apresento um novo espetáculo, repleto de imprevisto, de comédia a tragédia, respiro fundo entro em cena, oras saio feliz outras triste, a platéia nem sempre a mesma, o teatro quase nunca lotado, mas todas as vezes aplaudida. Agora de coadjuvante, passei à protagonista e percebi que a vida entregou-me este papel para desafiar-me, apesar dela ser a direção, bato de frente com ela, afinal sou formadora de opinião, enquanto ela não me tirar do palco, vou interpretar intensamente todos meus papéis, apenas coloco em pauta que ela pode decidir o tema, o enredo é meu, caso já o tenha exijo fazer uma releitura com direito às adaptações necessárias.






Carla Guerra.


21/09/2009.

Poema da caixa azul.

 

Fazer, refazer



Tocar, retocar



Escrever e apagar



A caneta não apaga



Onde estão os meus valores?



Perdi-me com tantos amores



Dos meus versos faço prosa



Minha prosa vira verso



Versos cansados, versos amargos



Saturados e inacabados



As lacunas são tamanhas



Culpa de minhas decisões



Como sou tola de “decorar” certas canções



Como posso eu pensar em adições



Tudo “trapaça”, tudo se opõe



Tudo se quer nada EU sei



As gotas caem pingo a pingo em meu oceano



Gotas de óleo, gotas de sangue



Gotas de gente...



Quem lhe deu permissão de invadir e poluir minhas manchas em meu mar?



Não tenho força em meu olhar, meu diafragma não guarda ar.




Carla Guerra.







domingo, 8 de maio de 2011

...Particularidade chamada Saudade.

Sabe aquele dia em que você está em todos os lugares, mas não está onde de fato gostaria



Você encontra lindas faces, mas não encontra a beleza da face imperfeita que lhe agrada


Todos dançam e você não entra no compasso


Todos cantam e você esquece a letra


Todos conversam e você nem sabe sobre o que estão falando


Aquele pequeno vazio no coração, agora é fome


Você precisa se alimentar, antes que se enfraqueça


Você precisa se saciar, antes que enlouqueça


Eu tenho um lugar para te oferecer, o único ainda não visitado


Minha face é incomum ao que é belo


Eu te ensino a entrar no compasso para juntos dançarmos


Faço uma letra para que você possa cantar


Escreverei uma palavra e nossa comunicação será perfeita


Não deixarei seu coração vazio


Matarei sua fome e saciarei nossas vontades


De amor, vida e arte.










Carla C.Guerra

terça-feira, 3 de maio de 2011

Gratidão.

Mesmo com o sono que eu estou sentindo, cansada e cama meu corpo pedindo

Não poderia deixar de escrever uma frase muito conhecida, tão pouco usada e muito menos sentida:

“Quem tem amigo não morre pagão”

Eu estou “batizada”.









Para o Sr. Le Rosa