domingo, 24 de abril de 2011

Nada (PARTE I)

Você não sabe quanta mágoa você causa num coração que já tinha se aquietado



Sua falta de sinceridade só faz com que eu me afaste,


Ela destrói o castelo de cartas que juntos construímos.


Peço que nunca mais me use para cativar amor alheio,


Vamos você é capaz de fazer algo por ele sem precisar de minha medíocre ajuda.


Não queira lapidar um cristal, pois depois muitos outros surgirão


E eu não estarei a seu lado, daí então eles verão quem é você de fato.


Nada peço nada exijo, só queria um pouco de respeito comigo.


Suas composições são meias palavras, nelas não vejo sentido, pois as idéias não casam.


Como por para fora tudo o que eu sinto, se você matou o sentimento mais bonito.


Fuzilou nos outdoors da nossa comunicação, tentou me esconder,


Mas a verdade veio à tona da forma mais cafona e démodé.


É lamentável, como pude por um instante acreditar,


Mas você é como todos: adora os rótulos e embalagens.


Nada peço nada exijo, só queria mesmo um pouco de respeito comigo.


Sua poesia é barata, ela se tornou lacônica,


Nem em estado letárgico ela significa algo para mim...









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