quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aquilo que não tem nome .

Procurei uma canção que falasse o que eu sinto



Li muitos poemas para encontrar a expressão exata


Nada era o que eu precisava.


Assisti alguns há filmes que relatassem algo semelhante a nossa história


Em nenhum deles encontrei o que esperava.


Resolvi então tentar expressar isso em palavras cuja quais eu fosse autora


E me peguei, piegas:


A felicidade não tem dia, nem hora exata para chegar


Não escrevo a respeito daquela felicidade comum, cotidiana


Escrevo aqui sobre a Felicidade com “F” maiúsculo


Aquela que costuma ser mágica.


Para cada um ela apresenta diferente forma,


Por exemplo:


Felicidade pode aparecer na segunda, na terça, ou na quarta-feira.


Pode ser às cinco da manhã, ao meio dia ou às 17h56min da tarde...


Ela pode ser transmitida por alguém tão próximo, por um estranho, ou,


Por um estranho conhecido...


Ela surge entre uma tela, uma vela, uma porta


No trabalho, numa praça, num bar


O sintoma dela é quando você acha graça em tudo


Desde uma luz que “brota” o chão,


Uma estrela cadente que passa por entre a janela,


Uma conversa onde não há definição...


Recebe um abraço verdadeiro,


Valoriza e sente-se valorizado pelo simples fato de estar vivo


Minha nossa! É uma sensação tão boa e tão positiva


Que começo a entender porque não a encontro


Ela é feita para sentir e não para ser descrita


Impossível detalhar ou dar nome ao que vivo


Felicidade foi uma palavra que coloquei, para não haver lacunas


Ela existe, ela surge, mas só permanece para quem abrigá-la.


Carla Guerra.





















Nenhum comentário:

Postar um comentário